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Pelo visto não é só no Brasil que a sexta-feira é conhecida como o dia de tomar uma cervejinha. Em 2007, na Califórnia (EUA), foi criado o International Beer Day (IBD), também conhecido como Dia Internacional da Cerveja e que é celebrado sempre na primeira sexta-feira do mês de agosto.
O objetivo dos criadores da data foi estimular a reunião entre amigos para apreciar o líquido, homenagear fabricantes e unir culturas por meio do conhecimento de cervejas feitas em diversas regiões. “Ao brindar com seus amigos por vídeo-chamada, antes do primeiro gole faça uma reverência aos honrados e dedicados trabalhadores e criadores dessa bebida maravilhosa”, aconselha o docente do Senac São Paulo e sommelier de cervejas, Paulo Monteiro.
O especialista explica que é importante pensar sobre harmonizações de maneira bem flexível, entendendo que as combinações se dão não apenas pelos ingredientes, mas também pelas preferências de cada indivíduo. ”Existem sugestões que agradam à maioria e, por isso, são indicadas em cardápios de bares e restaurantes, além de serem estampadas em rótulos de cervejas”, complementa Paulo.
Veja alguns exemplos de harmonização para alguns estilos de cervejas que fazem sucesso no Brasil:
– American Lager (cerveja clara leve e refrescante): harmoniza com bacalhau, batata frita, frango a passarinho, saladas, sushi e doces árabes;
– IPA (cerveja clara carregada em lúpulo/amargor): harmoniza com carne bovina assada, pratos mexicanos e indianos, hambúrgueres e crepe Suzette;
– Witbier (cerveja clara de trigo com casca de laranja e semente de coentro): harmoniza com peixes e frutos do mar, saladas, omeletes e torta de limão;
– Dry Stout (cerveja escura, opaca, com notas de café e chocolate amargo): harmoniza com feijoada, carne de panela, embutidos, mousse de chocolate e petit gâteau;
– Blond Ale (cerveja clara, frutada, algumas são levemente adocicadas e condimentadas): harmoniza com salada de beterraba, sushi, caldo de legumes, salada de frutas e bolo de cenoura.
“Antes de se aventurar por todos os estilos, procure cervejas que têm características semelhantes ao seu gosto pessoal (doce, amargo, torrado, frutado, etc) e, aos poucos, comece a se permitir novas experiências mais desafiadoras”, aconselha o docente.
Veja algumas sugestões a partir de determinados objetivos:
Para se refrescar: American Lager, Pilsen, Witbier, entre outras. São tipos mais leves;
Para se aquecer: IPA, Russian Imperial Stout, Golden Strong Ale, Trapista, entre outras. São mais complexas e/ou amargas e/ou alcoólicas;
Para se aventurar: Sour, Lambic, Rauchbier, entre outras. São mais aromáticas e com sabores exóticos, que lembram desde o vinagre até o bacon.
O docente ressalta que para entender bem uma cerveja e apreciá-la de forma completa, vale a pena atentar-se a pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença. Veja abaixo alguns deles e como identificá-los.
Copo ideal: os de boca mais larga são ideais para cervejas mais aromáticas e os de menos larga para cervejas mais leves;
Temperatura: geralmente, as cervejas mais leves são consumidas muito geladas, já as especiais serão bem apreciadas quando as temperaturas estiverem alinhadas a cada estilo. De forma geral, para uma boa experiência entre 2º e 5º, para cervejas mais leves e de 6º a 10º, para cervejas mais complexas. No caso de uma cerveja “mais complexa” que esteja muito gelada, pode ser interessante servi-la e usar o calor das mãos para aquecer um pouco o copo, pois favorece a percepção de aromas e sabores.
Na hora de beber:
ü Observe cor, turbidez, densidade, espuma, etc. Afinal, nós também “bebemos com os olhos”;
ü Desfrute dos aromas, buscando associá-los às experiências anteriores. É possível voltar à infância;
ü Dê o primeiro gole espalhando a cerveja por toda a boca e faça leves movimentos com a língua, isso favorece a percepção de sabores, pois o líquido atingirá todas as papilas gustativas e, automaticamente melhorará a experiência.
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Por fim, o docente elaborou uma lista de livros publicados pela Editora Senac São Paulo que são excelentes para agregar prazer e conhecimento à comemoração.
Livro: Cerveja com Design
Autores: Miriam Gurgel e José Marcio Fernandez Cunha
Páginas: 202
Valor: R$ 58,10
Livro: A Mesa do Mestre-Cervejeiro: descobrindo os prazeres das cervejas e das comidas verdadeiras
Autor: Garrett Oliver
Páginas: 548
Valor: R$ 89,60
Livro: Degustando Cerveja: tudo o que você precisa saber para avaliar e apreciar a bebida
Autor: Randy Mosher
Páginas: 366
Valor: R$ 77
Livro: Queijos Brasileiros à Mesa com Cachaça, Vinho e Cerveja
Autores: Bruno Cabral e Manoel Beato
Páginas: 170
Valor: R$ 80,50
Livro: Vinhos Versus Cerveja: uma comparação histórica, tecnológica e social
Autor: Charles Bamforth
Páginas: 288
Valor: R$52,50
As obras citadas acima estão disponíveis pelos valores mencionados apenas no site https://www.livrariasenac.com.br/home .
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